sábado, 27 de junho de 2009

Será que sou mais uma espécie em extinção?
Ninguém mais ama sem limites,
entrega-se sem palpites,
chora de solidão?

Será que nasci para ser só?
perdida entre concreto,
iludida e sem afeto,
vivendo na contramão?

Minhas dores não entendidas,
minhas feridas expostas,
minhas lágrimas empossam,
no limiar do coração.

Mas afinal o que espero?
O que é que tanto me falta?
Serão pequeninos os meus sonhos
ou grandes demais minhas mãos?

quinta-feira, 25 de junho de 2009














Precisamos conscientizar nossas crianças!
Uma brincadeira infantil não pode
e não deve ter finais assim!!!
Divirta-se sem fazer alguém chorar.

domingo, 21 de junho de 2009

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso." Mario Quintana

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fim de semestre!Ufaaaaaaaaaaaa

sábado, 13 de junho de 2009

Quero numa tarde tranquila
de um feriado qualquer
ver as doces imagens
dos meus sonhos de menina
dos meus jogos de mulher

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje gostaria de registrar um desabafo...
Sou professora desde os 18 anos, hoje estou com 30. Nesta década e pouco me deparei com situações tristes, inusitadas, engraçadas, rídiculas, coléricas e trágicas.
Vi meninas se perdendo nos caminhos tortuosos e dourados da vida; jovens envelhecidos sob o peso do vício; adolescentes em caixões preparados pelas pastas de cocaína; avós desesperadas com seus netos abandonados pela pessoa que saiu de seu ventre...Infelizmente o mal nos marca mais profundamente que o bem!
Ainda hoje me sinto, por diversas vezes, perdida. O que dizer ao garoto que falta aula porque o pai sai todo dia pra trabalhar e ele fica sozinho sem ninguém para tomar conta dele? Como explicar por que as mães morrem a este menino, distraido, com olhar distante de quem foi esquecido num lugar estranho e ainda espera voltar pra casa?
O que dizer a minha colega professora que sente pânico em enfrentar uma sala de aula depois de décadas de ofensas, desrespeito, decepção, luta por melhores condições de trabalho sem nunca consegui-las? Como mostrar-lhe a fragilidade do jovem que ataca, que grita, que é grosseiro com quem recebe para "tentar" mostrar-lhe os muitos caminhos que o levam a ser um cidadão?
E, Meu Deus, mostre-nos o que dizer a menina de 14 anos que todos os dias vai a escola, faz as tarefas, pergunta, respira, sai para o recreio e guarda a sete chaves em seu coração o medo e a certeza de que ao voltar pra casa vai mais uma vez ser molestada pela pessoa que a pôs no mundo??? O que a gente diz PAI ao olhar dentro dos olhos de uma criança e ver a dor e o medo de ser estuprada dentro de casa pelo próprio pai, repetidas vezes, enquanto a mãe dorme ou trabalha, dividindo tarefas com o homem com gerou seus filhos???!!!!!
O que fazer? O que dizer? Como dormir tranquila a noite?
Tenho medo, muito medo de ter filhos e colocá-los neste mundo sem saber em quem confiar! Um mundo que se apresenta sem maquiagem, sem políticos sorridentes e, muitas vezes, sem finais felizes nos bancos duros e gastos das escolas públicas.