domingo, 5 de julho de 2009

Terminei de ler um dos livros que escolhi na biblioteca da escola para me divertir nas férias.
"A menina que roubava livros" de Markus Zusak é uma história que chama a atenção desde sua capa até suas últimas linhas e o breve histórico de seu autor.
Herdei de minha mãe uma emotividade fora do comum. Como ela, sou capaz de me emocionar ao final de uma competição atlética sofrida, ouvindo uma história triste e, principalmente, quando me enveredo pelas belas e emocionantes vidas e histórias impressas nas páginas dos inúmeros livros que já li e ainda lerei.
Antes de abrir o livro, este já nos avisa que"quando a morte conta uma história é melhor parar para ouvir"o que busca nos preparar para beleza e melancolia do que leremos.
Fui transportada para Alemanha na época do nazismo e convivi com uma família alemã, tentando viver a sombra do Führer e sua eloquente e convincente loucura que julgou construir, mas destroçou uma nação e a todos designados seus inimigos.
Não contarei a história, claro!Quem sou eu para estragar a grande emoção do mundo das palavras desvendando seu fim antes da hora?
Só quero deixar registrada a grande emoção que senti percorrendo os acontecimentos descritos nesta bela obra, tendo a narradora, a Morte, como companheira e mestra.
Não me envergonho em confessar que suas últimas páginas foram lidas e sentidas entre lágrimas e soluços...Chorei por Liesel, Hans, Rosa, Rudy, Max e até pela Morte que nos contou e "viveu"(?) juntamente com estas pessoas que sairam das páginas do livro e agora vivem dentro de mim e de tantos outros leitores.
Afinal, como diz nossa inevitável e gentil anfitriã:"Os seres humanos me assombram".

Um comentário:

  1. Tenho pra mim que quando o livro, o filme, o espetáculo,etc etc, são bons ficam em nós as lembranças dos personagens, da história, de tudo... pelo jeito é o caso deste livro que voce leu né..

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