sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Soluços não curam dores,
muito menos atraem amores,
mas fazem tão bem ao coração.
Quando está prestes a explodir
ninguém pra conversar
nem pra sorrir
ou pra atormentar
fingir paixão...

Dói, dói...
mas passa.
É sempre assim...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A garganta seca pode enfim soltar seu grito: VITÓRIAAAA!!!

sábado, 16 de outubro de 2010

“Não me provoque, tenho armas escondidas...
Não me manipule, nasci pra ser livre...
Não me engane, posso não resistir...
Não grite,tenho o péssimo hábito de revidar...
Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas...
Não me deixe ir, posso não mais voltar...
Não me deixe só, tenho medo da escuridão...
Não tente me contrariar, tenho palavras que machucam...
Não me decepcione, nem sempre consigo perdoar...
Não espere me perder para sentir minha falta...“
Clarice Lispector

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ter sempre só a gente mesmo...
Ás vezes cansa.

domingo, 8 de agosto de 2010


O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter
coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.
Sthendal

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Necessito de um jeito novo de encarar o cotidiano!

domingo, 16 de maio de 2010

Entediada em plena segunda-feira num ônibus do tranporte público de Goiânia, aconteceu algo que me espantou, sacudiu alguns milímitros, o cinza urbano do meu dia. Não foi algo alegre e positivo, com certeza não. Nem um desses pequenos milagres que mudam a vida do transeunte distraído. Foi uma cena grotesca, estranha, violenta, mas sem mocinhos e nem bandidos...
Entrando no ônibus no Terminal Bandeiras, ou melhor, no local empoeirado e espremido onde está funcionando o terminal até o fim de sua reforma, escutei duas adolescentes vestidas com o uniforme do Colégio Militar reclamando que haviam tomado seus lugares. Olhei pra frente e vi duas senhoras sentadas próximas a roleta, suposto "lugar reservado"das estudantes.
Bem, que falta de educação e típico egoísmo "aborrescente", pensei eu, já acomodada no meu banco duro plastificado. Só que as senhoras não se contiveram e iniciaram um bate boca com as alunas. Dezenas de olhos subitamente interessados e meio sonolentos acompanhavam a discussão. As senhoras falavam e as estudantes rebatiam daquele jeito que só os jovens sabem fazer enquanto isso uma das senhoras, a mais jovem(40 anos talvez) levantou-se e foi andando em direção a uma das meninas e simples- e sonoramente- aplicou-lhe uma grande bofetada no lado esquerdo do rosto, digna de novela das 8!
O silêncio constrangedor para nós demais passageiros, só era quebrado pelas voz exaltada da senhora que após bater na estudante, voltou para seu lugar e continou discutindo sozinha, falando da falta de educação da juventude que se quisesse pegaria o nome da menina e a denunciaria para seus professores militares e coisas desse gênero.
Olhei de canto de olho para a menina da bofetada que havia se sentado em qualquer lugar lá no fundo, silenciosa, sem derramar uma lágrima e com cinco dedos desenhados em seu rosto branco e maquiado.
Ninguém disse uma palavra, nenhuma reação. A senhora ainda exaltada desceu dois pontos depois da briga, as estudantes desceram próximo ao Colégio militar e eu fiquei atordoada me perguntando o que poderia ter sido feito e não foi. O motorista deveria ter parado o ônibus e chamado a polícia? Bem, se fosse minha filha era isso que eu desejaria. As pessoas deveriam ter se revoltado contra a brutalidade em plena hora do almoço?Reclamado, comentado, ao menos respirado mais alto? Eu, como professora, deveria ter me manifestado em favor da agredida?
O fato é que nada disso aconteceu. Segui minha viagem pertubada por dentro, pensando que agressão não justifica agressão e que como diz a sabedoria popular, melhor pensar duas vezes antes de dizer ou fazer algo porque, realmente, não sabemos qual será a reação do próximo e se teremos apoio ou ajuda de estranhos se viermos a precisar. E infelizmente, estranhos somos todos.

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial Contra a Discriminação Racial!!!
Diga NÃO ao PRECONCEITO!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Estou precisando, urgentemente, praticar o "desapego".
Zerar. Colocar pontos finais. Esquecer.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010



Não sou nenhum anjo.


Sou filho da vida.






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Veneninhos:

"Pressão total hem, amigo!rsrs. Passei por isso...
Espero q seu 'felizes para sempre' dure um pouco
mais q o meu e q esta minha pequena dose de
veneno não seja mortal(rsrs), mas a esperança é
verdadeira!Felicidades!"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Esta tristeza é necessária
Eu sei
Mas...
precisava doer tanto?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O que fiz eu
nestes anos todos?
Lutei?Pintei a cara?
Sai pelas ruas?
Tentei mudar?
Eu vim ao mundo
mas nada fiz para
que o mundo
viesse até mim,
...
por enquanto.
Soterrada em Haiti
morre Zilda
Médica pediatra,
sanitarista,
Foi mãe, avó
madrinha
Esposa, amante
Quem mais a conheceu?
As crianças.
Não foi rainha,
foi humana,
fez o que muitos
nunca fizeram
(e nunca farão)
doou uma parte
de sua vida
pelo bem comum.